... AQUI, na quinta-feira reservada para o ajuste ao COPOM conservador, foi espetacular o volume (quase R$ 4 bilhões) dos contratos negociados em todos os mercados da BM&F. De todas, a maior correção à SELIC estável sobrou para o DÓLAR, que há mais de sete anos não fechava abaixo de R$ 1,80. A moeda norte-americana reagiu ao diferencial do juro doméstico, que ao não cair, continua garantindo bons rendimentos ao investidor estrangeiro, favorecendo o FLUXO. Profissional ouvido pela jornalista Paula Laier (AE) ainda comentou que, ao demonstrar preocupação com a inflação, o BC sinaliza que não se esforçará para evitar a queda do dólar, fazendo uso de uma ÂNCORA MONETÁRIA.
... Se nem o IPCA abaixo do esperado em setembro (+0,18%) foi capaz de tocar o coração de pedra do COPOM, não é mesmo de se estranhar que o mercado esteja adiando para o início do ano que vem, na melhor das hipóteses, uma retomada dos cortes da taxa de juro. Nem assim, os investidores devem desacreditar aqueles melhores prognósticos para a BOVESPA, rumo aos 65 mil pontos até o final do ano. Porque se deixar, ela vai que vai.
Continua em Bom Dia Mercado
Nenhum comentário:
Postar um comentário