Passado o auge da crise nos mercados financeiros, o boom de IPOs visto no início de 2007 parece retomar seu fôlego. Este tipo de operação agrada a diversos investidores, porém, muitos ainda não estão familiarizados com seus termos e conceitos.
Primeiramente, é importante definir o que é uma Initial Public Offering. Termo em inglês que significa “Oferta Pública Inicial”, uma IPO nada mais é do que o mecanismo através do qual uma empresa abre seu capital e passa a ser listada na Bolsa de Valores.
Em outras palavras, uma empresa de capital fechado, com número limitado de acionistas e sem ativos negociados na bolsa, realiza uma oferta pública inicial - seja de ações, units ou certificados de depósitos de ações - e passa a ser uma companhia de capital aberto com diversos acionistas que negociam os ativos desta empresa na bolsa.
Oferta primária e secundária
Outro ponto que gera dúvidas é a diferença entre uma oferta primária e uma oferta secundária de ações.
Uma oferta primária corresponde à emissão de novas ações, ou seja, a base acionária da empresa aumenta. Ao vender novas ações ao mercado, os recursos obtidos com esta operação são embolsados pela empresa.
Já a oferta secundária não implica no lançamento de novas ações, de forma que o montante total de ações que constitui o capital social desta empresa continua o mesmo. Este tipo de transação representa a venda de ações que estão em posse dos acionistas atuais da empresa para novos acionistas. Deste modo, os recursos obtidos pela oferta não são direcionados para a empresa, e sim para os acionistas vendedores.
Continua em Conexão Dinheiro
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