(Ao iniciar a viagem, na França (foto), ou em qualquer país civilizado, o contribuinte tem a opção: pagar ou viajar de graça. O Brasil caminha, cada vez mais rápido, para se tornar uma exceção)
A concessão ou privatização de estradas promovida pelo governo Lula rapidamente suscitou debates sobre o modelo adotado pela gestão do PT.
Aqueles adeptos do discurso que um erro justifica o outro, rapidamene prenderam-se ao valor do pedágio - menor - para comparar a privatização do PT com a chamada "privataria" de Fernando Henrique Cardoso, ou melhor do PSDB paulista.
Se a estrada privatizada de Lula tem um pedágio melhor, o governo petista mergulhou no Rio Jordão e passou a ter menos pecado que o privatista PSDB. Alguns comentaristas no fim de semana afirmaram até que os tucanos iriam ficar encurralados.
Por outro lado,o PSDB - FHC - defende-se levantando a questão do ambiente econômico no tempo de sua privatização, ou do PSDB, e o de hoje. Outro ponto amplamente martelado, a tal da outorga (o montante de recursos que as empresas privadas foram obrigadas a repassar para o governo, o que fez este ganhar a curto prazo e o contribuinte pagar a longo prazo).
Nada disso, porém, atende ao debate que realmente interessa nesta questão.
Nenhum dos dois modelos contentam o que deveria ser atribuição do Estado - tanto do ponto de vista liberal como no pregado pela chamada ortodoxia.
O que PSDB fez o PT está seguindo é adotar o modelo inconstitucional de agredir o direito do cidadão de ir e vir.
Na Europa e nos Estados Unidos, qualquer estrada privatizada - onde o pedágio é cobrado - tem uma alternativa gratuita custeada pelo Estado.
O cidadão pobre pode circular sem pagar pedágio. A economia passa em alta velocidade pela estrada pedagiada. A carga tem a autoroute, autoestrada, highway de grande velocidade sem prejudicar o desenvolvimento econômico ou o cidadão.
Continua em Blog do Jofe
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