Pérsio Arida aumentou violentamente os juros no início de 1995, para fazer frente a uma fuga de dólares. Em todo país racional, passado o susto inicial, voltam-se a reduzir os juros para impedir a apreciação da moeda e a explosão da dívida pública.
Sucessor de Arida, Gustavo Loyolla guiou-se pela inércia. Recusou-se a reduzir os juros rapidamente sob o argumento estapafúrdio de que, se acelerasse a redução, em caso de nova crise, teria que subir correndo novamente. E qual o problema?
Sua inércia praticamente matou o primeiro governo FHC, gerou uma dívida monumental, um câmbio que destruiu as possibilidades do segundo governo.
Agora vem com ö artigo “Muita colheita, pouco plantio”, para acusar o atual governo de não estar plantando para o futuro.
Hoje em dia há a tendência de considerar o segundo governo FHC um fracasso e o primeiro bem sucedido. Por foi a irresponsabilidade do Banco Central (avalizada pelo Ministro da Fazenda e pelo Presidente da República) no primeiro governo que impediu a colheita no segundo.
Luis Nassif Online
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