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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Crise externa e crise fiscal

Lembram-se quando alertei aqui que em breve o mercado iria começar a analisar o provável fim do superávit em contas corrente, perceber o tamanho da imprudência, mas desviar a atenção do câmbio e alertar que todos os problemas futuros serão decorrência de questões fiscais? Já começou.

No “Valor”, Armínio Fraga dá uma entrevista a Leo Pinheiro ntegra aqui)

Sobre a crise do “subprime”
Um mercado imobiliário nos EUA que superaqueceu; um mercado de crédito que também exagerou, não só no crédito imobiliário como no resto; uma reversão dessas tendências assustando muito, como sempre assustam os movimentos de contração de crédito.

Sobre o papel dos BCs
Os bancos centrais estão tentando agir mais através da provisão de liquidez que propriamente de uma redução mais agressiva da taxa de juros, mas, se o problema for realmente um problema de economia real, mais de solvência e não de liquidez, não será possível evitar uma desaceleração da economia americana.

Sobre a ilusão do risco sob controle
(...) Muita gente acreditava que, num mundo de securitização e derivativos, os riscos estavam sendo muito pulverizados e distribuídos. (...) Na verdade, a maior parte dos riscos continuava de forma indireta afetando os bancos. Esse foi um problema a mais nessas últimas semanas. O que se tem hoje no mercado monetário, principalmente no americano, mas no europeu também, é um quadro, eu diria, quase de UTI.

Continua em Luis Nassif Online

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