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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Petrobras: mais 2 megacampos

As descobertas da Petrobras abaixo da camada de sal na Bacia de Santos vão demandar o aumento dos recursos para a área de Exploração e Produção, hoje limitados a US$ 65,1 bilhões. A diretoria da empresa vai entrar 2008 debruçada sobre o novo Planejamento Estratégico, que deverá contemplar, pela primeira vez, os investimentos necessários para colocar em produção a nova província petrolífera gigante, cujo coração é a Bacia de Santos. A estatal já começou a perfurar duas novas acumulações no pré-sal de Santos, batizadas provisoriamente de Bem-te-vi e Júpiter, que ficam próximos ao campo de Tupi e prometem se revelar tão promissores quanto.

Embora a diretoria saiba das dificuldades materiais de se antecipar o cronograma de produção de Tupi e das demais acumulações do pré-sal, os gerentes de E&P da estatal trabalham a toque de caixa para conseguir antecipar o que for possível dos trabalhos exploratórios na nova província. Tanto que os trabalhos exploratórios no BM-S-21 - curiosamente batizado de Caramba pelos técnicos da empresa - foram interrompidos para transferir a sonda instalada no local para o BM-S-24 (Júpiter). Uma outra sonda também já opera no BM-S-8 (Bem-te-vi).

Continua

Um comentário:

Anônimo disse...

Plataforma de perfuração da Petrobras aderna em Campos
Aloysio Balbi
O Globo
26/12/2007

Inclinação chegou a nove graus; operários foram todos retirados

A plataforma SS-56, de uma empresa contratada pela Petrobras, teve que ser evacuada no inicio da tarde de ontem, quando adernou nove graus, na Bacia de Campos. A SS-56 estava perfurando um poço a 69 metros de profundidade. Como se trata de um poço novo, ele ainda não foi anexado a qualquer campo da bacia. A plataforma ficou sem energia elétrica e parou.

O GLOBO tentou contato com a Unidade de Negócios da Bacia de Campos, mas não havia informações sobre o caso. Uma fonte da Petrobras disse que o plano de contingência da empresa funcionou perfeitamente e que todos os operários saíram, não havendo feridos nem desaparecidos. Navios de apoio foram deslocados para a área, para uma operação com o objetivo de colocar a SS-56 em sua posição original. Técnicos buscavam fazer manobras com tanques de lastro, para dar equilíbrio à plataforma.

Em 29 de novembro, sete operários ficaram feridos num incêndio no navio sonda Noble Roger Eason NS-15, no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos, a 120 quilômetros da costa.