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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

As lições da Bovespa

Não há mal que sempre dure nem investimento que sempre se valorize. Mesmo neste momento de turbulência, quando alguns estão fugindo da Bovespa, assustados, rogando pragas e jurando nunca mais investir em ações, ainda assim acho uma excelente opção de investimento. A melhor em termos de renda variável.


O momento do sistema financeiro brasileiro é ímpar, excelente. Especialmente para quem busca educação financeira. As pequenas quedas havidas nas últimas semanas no valor das ações das principais empresas brasileiras são apenas pedras no caminho. Pequenas pedras que podem machucar um pouquinho, exigir algum cuidado, mas que de maneira alguma devem forçar uma mudança de rumos. Decididamente não é a hora de vender.


Os rendimentos da Bovespa têm sido positivos, crescentes, extraordinários há quatro anos. Atraíram novos investidores, muitas empresas abriram capital, as IPO´s viraram a sensação do mercado. Mas é óbvio que o céu de brigadeiro não ficaria constantemente sobre nossas cabeças.


Conheci casos de pessoas que passaram a investir em ações pensando que a situação era segura e irreversível. Bastava investir e em pouco tempo os recursos se multiplicariam. Alguns ficaram tristes porque tiveram suas propostas de aquisição de ações limitadas nos IPO´s da Bovespa, da BMF e de outras supostas estrelas, achando que tinham perdido a oportunidade de ganhar muito dinheiro sem fazer esforços e sem correr riscos. Gente que acreditava que as ações da Petrobrás voltariam a ter subas constantes e extraordinárias a cada nova boa notícia.


As boas notícias do mercado cegaram muita gente. Talvez esse tenha sido o maior prejuízo da população, em termos de educação financeira.


Eis uma das mais importantes lições de educação financeira. Nunca baixar a guarda e jamais desprezar os riscos de mercado. O cenário é positivo. Os fundamentos econômicos são sólidos. Mas as variáveis que influenciam o mercado são inúmeras e cada vez mais incontroláveis. Em síntese: os riscos continuam a existir.


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