Uma reportagem da revista inglesa The Economist coloca em destaque a Embraer como exemplo de multinacional brasileira. A reportagem fala do crescimento de multinacionais com origem em países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e China. O fenômeno seria explicado, em parte, pelos baixos custos nos países, incentivos do governo e boa capacidade de gerenciamento.
A Embraer já é a terceira maior fabricante de aviões e a terceira maior empresa de jatos para vôos regionais, superando a canadense Bombardier. Em 2006, mais de 95% das vendas da empresa vieram do exterior. A matéria ressalta a importância da privatização, que abaixou custos e especializou a mão-de-obra.
Sadia e Perdigão também são citadas como exemplos de empresas que se beneficiam da matéria-prima local e investem pesado em marketing e distribuição. A reportagem ressalta que metade das vendas das empresas, que somavam U$ 6 bilhões, foi de exportação. A Vale também é citada, contemplada pela gigantesta reserva de minério de ferro do país.
O curioso é que a nossa maior empresa, a Petrobras não está citada nesta lista das grandes multinacionais dos países emergentes, lista em que estão a Tata, da Índia, a Mittal, indiana que acabou virando européia porque não conseguiu vencer a excessiva burocracia indiana e a chinesa Lenovo, que comprou a IBM.
Leia aqui reportagem na íntegra (em inglês).
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