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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Rebaixamento de seguradoras pesa crise em NY, apesar do FED



... O (novo) corte de 50 pontos do juro americano não foi capaz de sustentar a alta em NY até o fechamento. Faltando menos de meia hora para terminar o pregão, quando a BOVESPA já estava fechada, a decisão da FITCH de rebaixar o rating da seguradora de bônus FGIC (Financial Guaranty Insurance Company), com dificuldades para levantar capital, reverteu a reação positiva ao FED, e levou as bolsas em WALL STREET de volta para o negativo. Isso significa que vai haver ajuste (em baixa) na abertura aqui.

... A Moody´s e a S&P também estão revisando a classificação da FGIC para um possível rebaixamento e essa é uma situação que pode pesar bastante para a crise. Na DJ, em declaração reproduzida pela editora Suzi Katzumata (Broadcast), o gerente de fundo de hedge Lorenzo Di Mattia, da Sibilla Global Fund, disse que (o rebaixamento das
seguradoras) pode ter um efeito “devastador” (no mercado) Há temores de que também as seguradoras de bônus Ambac e MBIA serão rebaixadas pelas agências. As duas companhias teriam perdido muito mais do que já admitiram... US$ 12 bilhões cada uma.

... Horas depois, a S&P agravava o sentimento da crise anunciando amplo rebaixamento, que afeta US$ 270 bilhões em títulos relacionados a hipotecas de segunda linha (SUBPRIME). A agência rebaixou ou colocou em revisão negativa a nota de 6.389 bônus lastreados em hipotecas subprime e 1.953 ratings de obrigações da dívida colateralizada (CDOs) lastreadas em hipotecas... Os rebaixamentos ampliam o número de bancos afetados pelo aperto no crédito, incluir bancos regionais, associações de crédito, Bancos de Crédito Imobiliário Federal e alguns bancos asiáticos.

... Ainda ontem, em relatório aos clientes, Meredith WHITNEY, analista do Oppenheimer, previu que os rebaixamentos de ratings de grandes seguradoras de bônus deverão levar os bancos a registrarem mais US$ 40 bilhões em baixas contábeis neste ano de 2008, frustrando quem aposta que o pior já passou.. As perdas deverão ficar concentradas em três bancos: Merrill Lynch, Citigroup e UBS, que têm a metade da exposição da indústria aos instrumentos de dívidas das seguradoras MBIA, Ambac, ACA Capital Holdings.


Continua em Bom Dia Mercado

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