No comecinho de fevereiro deste ano, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o governo estava iniciando um plano para reformar a Infraero, abrir o capital da estatal e vender ações na Bovespa, isso dentro de um ano.
Nesta semana, surgiram informações, vindas do governo, segundo as quais se planejava mais, a privatização completa da Infraero.
Ontem, Jobim disse que a Infraero não será privatizada porque aeroportos são “estratégicos”. (De fato, são estratégicos para o desenvolvimento do país, mas isso significa que devem ser eficientes e seguros. E quem disse que o Estado garante isso? Telecomunicações são igualmente estratégicas e vão muito melhor nas mãos da iniciativa privada).
Assim, não haverá privatização e a abertura do capital foi lá para a frente. O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, disse que isso vai demorar de “dois a três anos”.
Repararam? A injeção de capital de novos acionistas é importante, o modelo é a Petrobrás, tudo segundo Gaudenzi, mas isso leva de “dois a três anos”, quem sabe, não é mesmo?
Só para lembrar. O prazo para a definição acerca do terceiro aeroporto de São Paulo terminou em outubro do ano passado.
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