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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Uma brasileira em Hollywood

Nenhuma empresa brasileira aguardou com tanta ansiedade a cerimônia de entrega do Oscar, realizada domingo passado, quanto a joalheria H. Stern. Na edição deste ano, seis atrizes escolheram jóias da marca brasileira para desfilar no tapete vermelho -- um recorde na história da joalheria. A inglesa Helen Mirren, por exemplo, escolheu um anel de 1,7 milhão de dólares. A americana Kery Russel, um belíssimo colar de 300 000 dólares. "Conseguir essa exposição num evento assistido em todo o mundo por quase 2 bilhões de pessoas é algo que dá ainda mais prestígio para a marca", me disse hoje Christian Hallot, que tem o cargo de "embaixador" da H. Stern.

A ascensão internacional da H. Stern no mercado de luxo não aconteceu do dia para a noite. O processo de internacionalização da empresa começou há quase três décadas e hoje a joalheria conta com uma rede de lojas próprias e mais de 70 representantes só nos Estados Unidos. Para dar mais "glamour" à marca, um escritório em Nova York se encarrega de entrar em contato com agentes de atrizes, estilistas e produtores de moda com o objetivo de emprestar jóias para as celebridades. Às vésperas de eventos como o Oscar, esse trabalho, obviamente, se intensifica. Segundo Hallot, uma semana antes do Oscar a empresa monta uma espécie de showroom em Los Angeles para apresentar suas criações. "Apesar do esforço, só sabemos se as atrizes vão usar mesmo nossas jóias no dia da cerimônia", diz Hallot.

Ao pensar nessa trajetória, não consigo deixar de me perguntar: por que tão poucas marcas brasileiras de consumo conseguem, de fato, decolar lá fora?

Não consigo lembrar de nada além de H. Stern e Havaianas...

Por Dentro das Empresas

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