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sábado, 1 de março de 2008

Glencore tenta ser trading exclusiva da Vale

O nó que trava a aquisição da mineradora anglo-suíça Xstrata pela brasileira Vale do Rio Doce é um desejo da suíça Glencore, uma das maiores tradings de commodities do mundo, em se tornar comercializadora exclusiva de minerais e metais produzidos pela Vale. Atualmente, a trading já detém direitos de exclusividade de venda de produtos da Xstrata, a qual detém 35% do seu capital acionário.
A estratégia comercial da mineradora brasileira é vender diretamente para seus clientes toda a sua produção, criando uma relação de fidelidade que não dá espaço para intermediários. A Vale não costuma operar no mercado à vista ("spot"), conforme apurou o Valor. Na avaliação de fontes próximas da mineradora brasileira, o presidente-executivo da companhia, Roger Agnelli, deve barrar esta pretensão da Glencore como fez no passado com a trading japonesa Mitsui, que chegou a cogitar a intenção de fazer alguns negócios com a Vale. A Mitsui trocou sua participação no extinto grupo Caemi , que produzia minério de ferro e caulim, por uma participação minoritária na Valepar, holding controladora da Vale.

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