Sexta-feira, 8h e 30 min, horário local em New York. Burocratas do FED, o banco central americano, liderados pelo Maestro Jr., Ben Bernanke, anunciam a ampliação dos leilões emergenciais (Taf) de concessão de crédito para o sistema financeiro. O limite saltou de 30 para 50 bilhões de dólares. Também pretendem recolher mais 100 bilhões em títulos do mercado. Fecharam o anúncio dizendo que se isso não resolver, irão novamente ampliar os limites.Também sexta-feira, só que 2 horas depois. O Departamento do Trabalho americano anunciou com pesar a extinção de 66 mil postos de trabalho em Fevereiro, a maior perda desde 2003. Tentam ainda "dourar a pílula" com uma manobra estatística, fazendo "encolher" a força de trabalho para que a taxa de desemprego se mantenha abaixo de 5%.O resultado? Veja você mesmo no gráfico do índice futuro americano, logo abaixo:A disputa entre a inflação patrocinada pelo Banco Central e a deflação sustentada pelo excesso de crédito ruim na economia continua. Hoje foi só mais uma batalha.Há que se registrar que o FED foi inteligente ao tentar pegar investidores com posições de venda no contrapé, provocando um rally antes da abertura do mercado. Porém, havia uma pedra no meio do caminho, o relatório de emprego. E ele, o Nonfarm Payroll (NFP), transformou a subida em uma oportunidade de venda.O embate está longe do fim. A deflação segue com o upper hand, desde novembro tomou a rédea do jogo e está dando uma canseira nos burocratas do banco central americano. Os últimos, por sua vez, tentam ser os primeiros, e continuam a tentar convencer o sistema a tomar mais crédito.Inflação.
Deflação.
A guerra continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário