Com o anúncio da prorrogação dos prazos de concessão das hidrelétricas, isto não beneficia apenas a CESP - dando ao Governo de SP uma compensação pela venda da Nossa Caixa ao BB. A Eletrobrás, por consequência, vai colher os frutos destas renovações através de suas subsidiárias.
As notícias são explosivas:
Os papéis da ELET3 sobem diante da expectativa de solução para uma dívida de R$ 8,5 bilhões da Eletrobrás em dividendos. Reportagem do jornal Valor Econômico desta sexta-feira afirma que os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Guido Mantega (Fazenda) esperam chegar a um acordo em 10 dias sobre um plano para pagar os acionistas da Eletrobrás.
Já a CESP (quem lembra da minha sugestão ao governador) deve vender suas ações até o limite mínimo necessário para o governo de SP manter controle estatal da empresa.
Atualmente, o governo de São Paulo detém 79% das ações da Cesp. Para manter o controle, precisa somente de 51%. O governador José Serra desistiu de privatizar a companhia energética, diante da sinalização de que o governo federal pode prorrogar a concessão das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, válidas até 2015.
Pois é... mas enquanto uma sobe muito (neste instante ELET3 está com +8,56%), a outra cai bem - CESP3 perde 5,32%.
Política e negócios quando se misturam...
Ontem a Petrobras ainda divulgou mais um poço milagroso de óleo leve em águas rasas, bem próximo do litoral paulista. Da camada pré-sal continua a corrida para mapear a área dos blocos de exploração, e decidir em breve, como serão feitas as perfurações para extrair o "ouro-negro".
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