A decisão do governo de aumentar a gasolina para a Petrobrás mas não para o consumidor parece uma decisão ótima do ponto de vista de quem tem carro. Mas é um absurdo econômico. Significa que o governo decidiu subsidiar o consumo de gasolina, um produto cuja matéria prima triplicou de preço nos últimos três anos. O subsídio virá de forma direta, porque o governo abriu mão de receita.
Segundo o ministro Guido Mantega, o governo vai perder R$ 2,5 bilhões. Isso é gasto. Poderia ser usado em coisas mais importante do que dar uma folga para quem tem automóvel. O diesel que afeta mais os alimentos porque é usado nos caminhões, este vai subir. Mas a gasolina que polui, que é um combustível fóssil, cuja tendência no futuro é ser mais e mais taxada, está sendo subsidiada pelo governo.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Fazenda, outro erro. Não é ele que tem que decidir sobre aumento de gasolina. Era assim antigamente. O país tinha dado alguns passos na direção de se modernizar nesta área. Mas claro pra quem quer popularidade com a classe média a decisão foi excelente. Os donos de carros que engarrafam todas as ruas do Brasil agradecem a gasolina barata em plena disparada dos preços internacionais de petróleo. Racionalidade econômica zero, esperteza política, dez.
Segundo o ministro Guido Mantega, o governo vai perder R$ 2,5 bilhões. Isso é gasto. Poderia ser usado em coisas mais importante do que dar uma folga para quem tem automóvel. O diesel que afeta mais os alimentos porque é usado nos caminhões, este vai subir. Mas a gasolina que polui, que é um combustível fóssil, cuja tendência no futuro é ser mais e mais taxada, está sendo subsidiada pelo governo.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Fazenda, outro erro. Não é ele que tem que decidir sobre aumento de gasolina. Era assim antigamente. O país tinha dado alguns passos na direção de se modernizar nesta área. Mas claro pra quem quer popularidade com a classe média a decisão foi excelente. Os donos de carros que engarrafam todas as ruas do Brasil agradecem a gasolina barata em plena disparada dos preços internacionais de petróleo. Racionalidade econômica zero, esperteza política, dez.
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