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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Setor de PCs dá sinais de desaceleração

Depois de viver os melhores quatro anos de sua história, o mercado brasileiro de computadores pessoais (PCs) começa a dar sinais de desaquecimento. Essa é, ao menos, a conclusão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta semana os resultados da produção industrial do país.
Os números surpreenderam boa parte dos analistas e empresários ouvidos pelo Valor. Segundo o IBGE, o setor de máquinas para escritório e equipamentos de informática - que engloba computadores, monitores, impressoras, caixas de auto-atendimento (ATMs) e periféricos - registrou a maior queda entre os 27 setores medidos no primeiro trimestre do ano. A produção entre janeiro e março foi 12% menor que a do mesmo período de 2007. Se destacado apenas o mês de março, o saldo negativo é de 5,8% ante fevereiro, e de 16,9% sobre o mesmo período do ano passado.
"Estamos diante de um setor que viveu seu momento de pico, mas que agora começa a passar por um ritmo menos acelerado", diz Isabella Nunes, gerente da pesquisa de produção industrial do IBGE. A analista lembra que em 2006, enquanto a produção industrial do país cresceu 3%, o setor de bens de informática sozinho saltou 51,6%.
"O efeito das ações do governo tem começo, meio e fim", diz Isabella. "O que vemos nesse início de ano não reflete um saldo negativo, apenas um ritmo mais moderado de crescimento."
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