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domingo, 11 de maio de 2008

Um dos dois ficou desempregado. E agora?

Em meu artigo anterior, questionei sobre o que faria com que as pessoas fossem pouco previdentes em relação a suas finanças. Neste artigo abordaremos algumas hipóteses possíveis, pensadas sob o viés da psicologia.
Desde que nascemos, somos "bombardeados" de informações. Nossos pais, tios, avós e outros adultos que nos cercam, dão seu entendimento, direta ou indiretamente, a respeito do que pensam ser o rumo certo que as coisas da vida devem tomar. Além do que é dito em palavras, também são ditas outras coisas, através de exemplos de comportamentos e atitudes. Esta linguagem não verbal, é tão ou mais poderosa que a verbal.

Do reino do não-verbal, absorvemos todo o jeito de fazer e nos comportar em relação ao mundo. Os hábitos dos adultos são observados e copiados dia a dia pelas crianças, até se formarem adultos. Claro que cada um vai transformar essas informações recebidas do meio de uma forma particular, subjetiva, o que explica a diferença entre irmãos de uma mesma família. Apesar desta subjetividade, algumas características são semelhantes em irmãos, fruto das vivências e ensinamentos tidos através (e principalmente) dos pais, os principais educadores da prole.

Muitos momentos vividos em família servem de modelo, a ser reproduzido - ou não - no futuro pelos filhos. Dando um exemplo, do terreno do não-verbal, o que vem apenas como ordem, sem direito a explicação para entendimento, pode servir para formar seres não-pensantes, seres que facilmente aceitam ordens sem questionar.

Quem trabalha com marketing sabe disso, e quando numa propaganda coloca "tenha tal coisa e só assim será feliz", mirará exatamente neste ponto cego do indivíduo, que cegamente obedecia ordens, sem nem mesmo entender porque. Obedecia certamente por medo, pois se fosse por respeito, haveria a chance de perguntar e entender, o que geraria destino diferente ao pensamento e conseqüentemente à ação.

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