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terça-feira, 24 de junho de 2008

Estratégias e os Formadores de Opinião

O mercado é um ambiente de alta complexidade, não por motivos diferentes disso que pesquisadores das ciências dos caos e da matemática não-linear estão se debruçando sobre seus dados na tentativa de obterem informações que ofereçam vantagens competitivas no momento de investir.

Porém a partir de outros pressupostos é possível obter informações muito relevantes sobre os movimentos dos preços através da psicologia de mercado. É uma estratégia que supõe que, na média, os investidores estão certos sobre suas decisões e tentar analisar os movimentos provocados por aqueles que presumivelmente sabem mais do que o restante.

Será que existem investidores que são realmente mais sagazes e mais bem-informados do que a média do mercado ? Sem dúvida alguma. Será que esses investidores conseguem retornos mais altos do que a média do mercado ? Não necessariamente. Como observou Keynes, o mercado de ações é como um concurso de beleza no qual o prêmio vai para a pessoa que acertar em quem os outros juízes vão votar, e esta definição é válida para todos os mercado com livre definição de preços (excelente definição). No jargão do mercado, os altos retornos freqüentemente vão para o investidor que prevê melhor as ações que os outros investidores vão comprar.

Existem dois problemas que são críticos para que uma estratégia de acompanhar a estratégia de outros investidores funcione. O primeiro é idenficar os investidores a quem seguir, que nem sempre são os maoires ou mais conhecidos. No entanto, é razoável concluir que os investidores que têm acesso às melhores informações são os que possuem as maiores probabilidades de ganhar do mercado e que, portanto, seriam os que deveríamos seguir. O segundo é descobrir quando e o que esses investidores estão comprando e vendendo a tempo de imitá-los. Isto é, frequentemente difícil.

Existem vários indicadores técnicos que procuram identificar o que os investidores mais bem informados estão comprando e vendendo. Um deles nos informa as vendas a descoberto realizadas pelos profissionais do mercado. Como estes profissionais acompanham o dia-a-dia do mercado e têm acesso a informações que nós não temos, é de se supor que eles devam sabem quais são as ações que estão sub ou supervalorizadas. Assim, um aumento súbito e acentuado de vendas a descoberto de uma ação por parte desses profissionais sinalizaria más notícias a respeito desta ação e uma grande queda no seu preço.

Alguns analistas examinam todas as vendas a descoberto de uma determinada ação, argumentando que, para início de conversa, apenas os investidores maiores e mais sofisticados podem vender uma ação a descoberto. Um estudo realizado por Senchack e Starks em 1993 oferece algum suporte para este indicador ao observar que os retornos tendem a ser mais negativos para ações onde os juros a descoberto ( vendas a descoberto como percentual das ações em circulação) são maiores. Existem outros indicadores do tipo “místico” que prevêm ciclos e movimentos a longo prazo, porém esse é assunto para um outro tópico.

Investmetria

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