A inflação mais uma vez surge como o principal vilão a ser combatido pelos países no mundo. Hoje, foram anunciados os números da inflação aqui no Brasil. Os dados vieram bem piores que a expectativa. O IPCA de Maio subiu 0,79% (o consenso era 0,65%) e a prévia do IGPM bateu em 1,97% (o consenso era 1,15%). Assim, com os recentes aumentos da taxa Selic, o Brasil se junta ao bloco mundial de combate a inflação, fazendo força de um lado da "gangorra".
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou na semana passada a intenção de iniciar movimento de alta do juro.
O Canadá, contrariando o prognóstico consensual de que cortaria a taxa em 0,25 ponto, surpreendentemente manteve ontem o juro em 3%.
Na noite desta segunda-feira foi a vez do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, posicionar-se de maneira inesperadamente rude contra a inflação.
A movimentação dos BCs tem impacto imediato na carteira dos grandes fundos de investimentos internacionais. Estes passam a vender ativos (commodities, ações, moedas e bônus) de países emergentes e a comprar moedas e títulos de países desenvolvidos.
Por esta razão, o juro dos títulos de 2 e 5 anos do Tesouro americano subiram até o momento na semana, 18,92% e 9,30%, respectivamente.
Continua em CHR Investor
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