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sábado, 28 de junho de 2008

Poço de confusões

Está todo mundo confuso. Inclusive os especialistas. Ninguém previu exatamente o que está acontecendo hoje no mercado de petróleo. A consultoria Trendlines, do Canadá, fez uma compilação das previsões de 22 empresas e consultorias internacionais sobre o pico da produção e o fim do petróleo. Na primeira, houve a dispersão de 30 anos; na segunda, de 225 anos. A mesma confusão ocorre nas previsões de preços.

Na lista dos cenários compilados pela Trendlines, estão os de grandes produtoras, como Saudi Aramco, Shell, Exxon, até os da Opep e de consultorias especializadas. Para essas empresas, o pico da produção vai de 2020 a 2050. Cada uma tem um palpite. Os cenários de esgotamento do petróleo variam de 2050 a 2365. A revista "BusinessWeek" ouviu cinco especialistas e perguntou a eles para onde vai o petróleo no futuro próximo. Colheu cinco diferentes respostas. Mathews Simon, da Simon & Co., acredita que o barril ficará entre US$ 200 e US$ 500 num período que vai de seis meses a quatro anos. Jeff Rubin, da CBIC World Markets, aposta em US$ 225 para 2012. Larry Chorn, da Platts, acha que, em 2012, estará entre US$ 130 e US$ 140. Ed Morse, do Lehman Brothers, calcula que, no ano que vem, estará em US$ 83. Tim Evans, da Citi Futures Perspective, está prevendo que, no fim deste ano e começo do próximo, o petróleo estará em US$ 70 a US$ 80. Ou seja, se você está confuso, fique calmo: está em companhia dos maiores especialistas em petróleo do mundo, que andam feito baratas tontas diante desse novo choque, que a maioria subestimou.

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Miriam Leitão

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