Disposto a não perder terreno na “corrida pela África”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará a partir de hoje a sétima visita ao continente, com uma programação que inclui alguns dos seus mais promissores mercados.
Desta vez, são quatro paradas, entre hoje e quinta-feira: Burkina Fasso, República do Congo (também chamada de Congo-Brazzaville), África do Sul e Angola. Todos países com crescimento previsto, para os próximos dois anos, variando de 5% a 16%, no caso angolano.
Os quatro têm também uma mesma característica: o assédio chinês, que já incomoda a diplomacia brasileira. O governo Lula vem se esforçando para aumentar a corrente de comércio (soma de exportações e importações) com os africanos, no que foi razoavelmente bem-sucedido. Passou de US$ 5 bilhões em 2002 para US$ 15,5 bilhões no ano passado.
O problema é que as trocas comerciais da China com a África são bem maiores. Foram de US$ 50 bilhões em 2006, movidas por uma política de conceder empréstimos generosos e não fazer perguntas sobre democracia e direitos humanos. Em troca de petróleo e recursos minerais, os chineses financiam a reconstrução de países recém-saídos de conflitos internos.
Continua em Acerto de Contas
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