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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Europeus tentam achar saidas para energia escassa

World Energy Congress

ROMA - No primeiro dia do World Energy Congress, aqui em Roma, já deu para perceber: os europeus querem que o mundo diminua substancialmente seu consumo de energia. Na verdade, não isso, eles querem, sim, que se reduza o crescimento da demanda, só que quem mais tem aumentado a sua demanda é quem consumia menos, ou seja, os países emergentes.


Em seu discurso, o primeiro-ministro italiano Romano Prodi enfatizou a necessidade de se reduzir o consumo. A única coisa que os europeus não lembram é que o que eles consomem hoje per capita é infinitamente maior que o dado para outras regiões do planeta (com exceção, claro, dos Estados Unidos).


Um outro sinal destes primeiros dois dias é que a energia nuclear está sendo considerada a salvação para os países europeus. Isso porque eles querem diminuir a dependência do petróleo e precisam de muita, mas muita mesmo, energia. Nessa política, já estão considerando que a nuclear não é uma saída tão problemática assim.


Os ativistas não concordam, tanto que estão toda hora fazendo protestos na porta do seminário.


Quem não anda tendo muito espaço aqui são os biocombustíveis, que são tema de poucas palestras. A Europa parece mesmo interessada em reforçar as bases de energia nuclear (o que eles dizem que so farão com tecnologia mais avançada) e fortalecer as relações com a Rússia, o principal fornecedor de gás para o continente.


Miriam Leitão.com

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