É impossível deixar de reconhecer que estamos em um momento novo, com a recuperação da crença da sociedade brasileira na possibilidade de aceleração da taxa de crescimento. Pela primeira vez nos últimos 25 anos, confirma-se a melhora substancial das condições econômico-sociais e há esperança de que possa continuar e consolidar-se. Devolverá ao País uma taxa de crescimento robusto e, como bônus, os equilíbrios interno e externo e uma queda visível (estatisticamente detectável) das desigualdades. O quadro Indicadores Macroeconômicos do Brasil mostra os fundamentos dessa crença.
O avanço salta aos olhos. Entre 1995 (início do Plano Real) e 2002, a exportação brasileira cresceu à taxa de 3,8% ao ano, em razão da trágica política cambial de 1994 a 1998, enquanto a dívida externa de médio e longo prazo aumentou à taxa de 6,6%, apesar da venda às pressas de patrimônio nacional da ordem de 100 bilhões de dólares (o que não foi um mal em si). Nessas condições, a restrição externa tornava impossível a aceleração do crescimento.
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