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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Enigma do Barril

Em 2007 - mais uma vez - o preço do petróleo acabou muito mais alto do que o esperado no início do ano. Ele subiu 50% ao longo dos 12 meses e mais que isso: ultrapassou a barreira dos US$90, que era o preço (ajustado) a que chegou na segunda crise do petróleo. Para completar, o barril esbarrou nos US$100. Em 2008, a oferta e a demanda deverão permanecer bastante justas, o que significa mais momentos de volatilidade nos preços internacionais. Só uma possível redução no ritmo de crescimento mundial é que pode fazer este cenário mudar.

Os anos passam, os Natais passam, os investimentos em pesquisa aumentam, mas o planeta continua dependente de petróleo e sem encontrar um substituto a contento. Num mundo em que a oferta da fonte de energia não anda às mil maravilhas, isso significa que os preços vão continuar, ainda por um tempo, sujeitos a muitas variações. O que não deve mudar em 2008.

Entre 2000 e 2007, o consumo de petróleo aumentou de 76,5 milhões de barris/dia para 87 milhões de barris/dia. Mais da metade desse crescimento foi por causa da China e dos países asiáticos, exceto Coréia e Japão. Mesmo assim, o grande viciado em petróleo ainda são os Estados Unidos, que consomem 1/4 de toda a produção mundial. E é justamente por causa deles que o preço do petróleo tem alguma chance de cair um pouco no ano que vem.

Continua

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