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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O Problema Básico da Alocação Entre RF e Ações

Traduzido por SER-

Muita gente pensa que os fundamentalistas ficam no mercado sem qualquer proteção. Segue abaixo o texto extraído diretamente do livro "O Investidor Inteligente",de Benjamin Graham, o Pai do investimento em valor e mentor de Warren Buffett, (mal) traduzido por mim. Não seria capaz de descrever a sistemática melhor. Para o Brasil, aonde se lê Bônus, leia-se fundos de RF ou tesouro direto. O texto pode parecer grande, mas é uma pérola..

Boa leitura


O Problema Básico da Alocação Entre Bônus e Ações

Já descrevemos de maneira sucinta nossa política de carteira para o investidor defensivo. Ele deve dividir seu fundo entre bônus e ações de alta qualidade.

Para nortear o investidor, sugerimos como regra básica que nunca coloque menos de 25% ou mais de 75% dos seus recursos em ações e, conseqüentemente, da forma inversa, nunca mais do que 75% ou menos de 25% em bônus. Está implícito que a divisão padrão seria um equilibrado 50—50% entre as duas classes básicas de ativos. Tradicionalmente, a razão lógica para aumentarmos nossa proporção em ações ocorreria quando encontrássemos um nível de mercado tal que fosse possível encontrar “preços de barganha” criados por um mercado retraído. Da mesma forma, um bom procedimento seria reduzir o componente de ações abaixo de 50% quando, pelo julgamento do investidor, o nível do mercado tenha se tornado perigosamente alto.

Essas regras sempre foram mais fáceis de falar do que seguir, porquê vão exatamente contra a natureza humana que produzem os excessos dos mercados de alta e de baixa. Seria quase contraditório sugerir como política razoável para o acionista médio que venda suas ações quando o mercado subir acima de um determinado ponto e que aumente suas posições quando o mercado apresentar uma queda correspondente. É exatamente porquê o homem médio opera, e aparentemente deve continuar operando, da maneira inversa que tivemos os grandes avanços e colapsos do passado; e, esse escritor acredita, que vão continuar acontecendo.

Continua

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