Países mais pragmáticos que o Brasil costumam definir objetivos a serem alcançados, nas políticas econômicas. Depois, recorrem ao instrumental existente, sem preocupações maiores em classificar ideologicamente as ferramentas utilizadas.
No Brasil, o empobrecimento da discussão pública levou a uma simplificação sobre as formas de se atingir os objetivos.
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Recentemente, sob a coordenação da professora Eli Diniz, saiu uma bela coletânea de artigos sobre o desenvolvimentismo. Acertadamente, ela aponta o chamado “neoliberalismo” dos anos 90, com o enfraquecimento da ação do Estado, como responsável pela perda de dinamismo da economia e do ritmo da inclusão social.
Mas inclui, nesse “modus operandi”, a tentativa de dotar o setor público de ferramentas gerenciais, segundo ela, mais adequadas aos países anglo-saxões. E aí confunde as bolas
Continua em Luis Nassif Online
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