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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Receita da Cesp saltará em 2013

A Cia. Energética do Estado de São Paulo (Cesp), com privatização prevista para o primeiro trimestre de 2008, está longe de ser um ativo qualquer do setor elétrico. Um verdadeiro mico alguns anos atrás, quando estava afundada em dívidas, a empresa foi saneada e tem capacidade para gerar sozinha mais energia do que as duas hidrelétricas projetadas para o rio Madeira. As seis usinas da Cesp têm capacidade instalada de 7,46 mil megawatts (MW). As hidrelétricas de Santo Antônio, recém licitada, e Jirau, terão 6,45 mil megawatts.

Depois que o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED) aprovou na sexta-feira a privatização da empresa, dissipando dúvidas que ainda existiam sobre os reais planos do governo paulista, analistas e investidores voltaram de vez sua atenção para o potencial da companhia num cenário futuro de escassez de energia. Ontem, as ações da empresa dispararam. Os papéis PNB (mais líquidos) subiram 15,21% e as ações ON tiveram forte valorização de 26,62%, à medida que os investidores ajustavam os preços de acordo com a expectativa de preço mínimo no leilão.

Além da sua enorme capacidade de geração - quarta maior do país em potência instalada e terceira em energia produzida -, um ponto em especial passou a chamar a atenção do mercado financeiro. A empresa já contratou a venda de toda a energia que produzirá até 2012. Mas o que poderia ser considerado um fator de segurança, limita o seu faturamento.

Continua

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