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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sem surpresa, Copom mantém taxa de 11,25%

Meirelles sorrindo

Não foi surpresa para ninguém a manutenção da taxa de 11,25% ao ano de juros, na reunião do Copom.

O problema nisso é que é uma taxa altíssima, em um momento que o Governo bateu récorde de superávit primário, e mesmo assim não conseguiu pagar os juros correntes do ano. A dívida líquida aumentou.

O que não entendo é que a inflação está baixa, o nível de atividade econômica tende a subir via aumento de crédito, e não há sinais de descontrole à vista, pois o dólar está muito baixo, e com a alta de commodities tende a cair ainda mais.

Mesmo tendo boa vontade, é difícil entender o motivo de estar perdendo esta oportunidade de baixar ainda mais os juros.

O Banco Central parece estar exagerando na parcimônia com a queda na taxa de juros, e pelo jeito continuará por um bom tempo assim.

O problema é que podemos estar vivendo o que chamamos de “crise holandesa”. Isso acontece quando existe alta de algum produto que o país é grande produtor (neste caso as commodities agrícolas, além de minérios) e essa alta internacional faz com que entre ainda mais dólares no país. Isso faz com que o país perca competitividade em vários setores. É um paradoxo, pois os recursos naturais de um país torna o mesmo menos desenvolvido economicamente.

Vamos voltar a falar disso em posts futuros.

Por enquanto, vamos acreditar na boa fé, e esperar a Ata da Reunião do Copom na semana que vem.

Acerto de Contas

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