Destaque do dia é o leilão da usina hidrelétrica Santo Antônio, do rio Madeira, em Rondônia. Trata-se da retomada da era das mega-usinas; fica na Amazônia, onde há enorme potencial a explorar, ou seja, pode ser o início de uma série de grandes empreendimentos na região.
Se tudo for bem agora, fica praticamente garantido o leilão da segunda usina do Madeira, a de Jirau, para o ano que vem. Santo Antônio será inteiramente privatizada, pois o consórcio vencedor terá a concessão da hidrelétrica e será dono e vendedor da energia gerada. É essencial para a garantia de energia a partir de 2012; é negócio grande para qualquer país, investimentos de R$ 10 bilhões, que vão mostrar, indiretamente, quanto o país perderia em desenvolvimento se não fizesse as usinas hidrelétricas (o debate ambiental tende a ficar na relação dos prejuízos causados pelo empreendimento e deixa de lado esse ponto crucial, quanto se perde em crescimento e desenvolvimento por não fazer).
O leilão começa às 10h, em Brasília, debaixo de forte esquema de segurança para impedir vazamento de informações. E com uma bateria de advogados para combater as liminares. Só a sessão de hoje do leilão vai custar R$ 1,4 milhão.
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