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sábado, 1 de março de 2008

Análise Semanal 01/03

Ibov

-1,73%

FTSE

-0,07%

Dow Jones

-0,93%

DAX

-0,85%

Nasdaq

-1,38%

Nikkei

0,76%

S&P500

-1,66%

Shangai

-0,50%

Indicadores sombrios
A semana foi repleta de indicadores sobre a economia americana. Fazendo uma avaliação geral, ficou claro que a situação ainda continua longe de tranquila. Números da inflação mostraram que ela continua presente (índice de preço ao produtor aumentou 1% em Janeiro). Por outro lado, o crescimento do último trimestre americano (apenas 0,6%) deixam a impressão que a recessão está batendo a porta. Para completar o pacote sombrio, os pedidos de seguro desemprego aumentaram 19 mil na semana passada e as vendas de casas (-2,8%) e de bens duráveis (-5,3%) continuam ladeira abaixo.
Mais discursos…
Novamente as autoridade do Federal Reserve discursaram visando acalmar os ânimos dos mais exaltados. Tanto Ben Bernanke, presidente do Fed, como seu vice, Donald Kohn, procuraram deixar claro que apesar das pressões inflacionárias crescentes, a preocupação primordial do banco continua sendo com o crescimento da economia. Apesar de em linhas gerais, Bernanke, não fugir muito do discurso habitual, o que chamou a atenção foi a certeza, segundo ele, de que não ocorrerá uma estagflação, apesar de o cenário atual ser mais complicado para o Fed do que foi a recessão mais recente, deflagrada em 2001 pelo estouro da bolha da internet.
Os bancos americanos
Analistas alegam que os bancos vem distorcendo as declarações de Bernanke e isso está irritando o dirigente do Fed. Os bancos estariam dando a impressão ao mercado de que os cortes do Fed serão uma tendência, mesmo o banco central americano fazer questão de lembrar nas suas atas que as intervenções são pontuais. Conforme menciona Luiz Sergio Guimarães do Valor Economico: "Os bancos querem mais cortes na taxa básica embora os já feitos não tenham provocado redução de custo na pontal final dos empréstimos nem propiciado aumento do crédito. Pelo contrário, como os bancos estão mais rigorosos na concessão de empréstimos, os custos têm subido para o tomador final e o volume de crédito tem diminuído. Como as artérias do mercado de crédito continuam entupidas, a liquidez que o Fed injeta fica empoçada nos bancos. Ou seja, as reduções de juros beneficiam apenas os bancos, pois amplia-se o acesso a uma oferta maior de liquidez e a um custo cada vez menor, com objetivo de reconstruir suas reservas, abaladas pelas perdas com derivativos de crédito estruturados. E não chegam aos mutuários e aos consumidores finais. Há hoje uma feroz queda-de-braço não declarada entre o Fed e os bancos, num momento em que a inflação dispara. "

Vejam a apresentação em vídeo no site CHR Investor

Gráficos exibidos nesta edição: Ibov, Dow Jones, Petróleo, CRB, Treasuries 5 e 10 anos.

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