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quarta-feira, 5 de março de 2008

Hillary: “Nos recusamos a ser nocauteados”

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E, até que enfim, a senadora Hillary Clinton ganhou uma (ou melhor, duas). Depois de 12 derrotas consecutivas nas prévias democratas, Hillary levou no Texas e em Ohio, dois importantes colégios eleitorais. Mas foi apenas um pequeno fôlego para a ex-primeira dama. As projeções apontam que ela deve ganhar por uma pequena margem nos dois estados, o que não seria capaz de tirar a diferença para o também senador Barak Obama.

Se Hillary perdesse, ontem, estava fora do páreo. Até mesmo o marido, Bill Clinton, admitiu a possibilidade de desistência. “Nos recusamos a ser nocauteados”, disse a senadora após saber dos resultados de ontem.

Obama parece que não se abalou com a magra vitória da adversária. Ele ainda está comemorando o apoio de 39 superdelegados em fevereiro. Superdelegados são os figurões do partido democrata (governadores, senadores, ex-presidentes, etc), que não precisam ser eleitos nas prévias e não precisam seguir o resultado das consultas nos seus estados.

De acordo com pesquisas da rede CNN, Obama diminuiu em mais da metade a vantagem que Hillary tinha entre os superdelegados, que era de 105 e hoje estaria em 42.

No computo geral, pelas contas da rede CNN (o negócio lá é tão complicado que ninguém sabe os números precisos, apenas projeções), Obama tinha o apoio de 1.381 delegados, contra 1.271 de Hillary Clinton. Isso antes das prévias de ontem. Lembrem que será o candidato democratas que tiver pelo menos 2.025 delegados (metade mais um do total).

O jogo segue apertado, mas acho que Texas e Ohio foram os últimos suspiros de Hillary. E sabem por quê? Ontem, mesmo depois das derrotas, Obama ignorou solenemente Hillary. Ligou para o republicano John McCain parbenizando-o por ele ter confirmado sua indicação como candidato republicano e prometeu uma campanha de alto nível quando a escolha será para valer, em novembro.

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