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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ministra Marina fracassou

Vamos criar a polêmica: a ministra Marina fracassou.

Se o papel da ministra era compatibilizar crescimento e meio ambiente, ela fracassou porque tomou o partido do meio ambiente que atrasa e/ou bloqueia a atividade econômica.

Se o papel da ministra, no governo, era ser a voz e o braço do meio ambiente, também fracassou. A fiscalização não foi eficiente, o desmatamento continuou variando conforme o ciclo do produção agropecuária, a ministra perdeu batalhas nas quais se empenhou, como a dos transgênicos.

Tudo considerado, a ministra não conseguiu equacionar a política do governo que quer, sim, combinar crescimento com a proteção ambiental. Mas combinar não quer dizer impedir os danos ambientais.

Qualquer obra, uma usina, uma estrada, destrói o meio ambiente. Esse custo é fácil de medir e, levado ao extremo, bloqueia qualquer investimento, qualquer ativida agrícola. Não existiria agricultura se fosse proibido desde sempre alterar o meio ambiente.

O que é mais difícil de medir, mas essencial, é o custo de não fazer. Quanto o país perde não fazendo uma hidrelétrica?

Quantos empregos, quanta renda, quanto conforto às pessoas, quanta melhora da qualidade de vida?É preciso ter essa conta para tomar a decisão correta.
Vamos preservar os bagres? Ok, vamos, mas é preciso saber quantocusta cada bagre, quanto se perde em renda, emprego e conforto com cada bagre salvo. Aí sim, se toma a decisão com todas as informações.

Na verdade, o fracasso da ministra Marina mostra que não se deve colocar militante de uma causa no governo. Essa idéia de Lula de colocar todas as partes, linhas e tendências no governo, e deixar que disputem as posições, - Marina x pessoal de Minas e Energia, Marina x Desenvolvimento, Incra (MST) x agronegócio no ministério da Agrticultura, Banco Central xFazenda e Ipea – isso não dá em posições comuns, em acordos, mas em má administração e governo paralisado.

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