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quarta-feira, 7 de maio de 2008

O grau de investimento e a dívida pública


Uma semana após a agência Standard & Poor’s elevar a nota da dívida brasileira ao grau de investimento, o assunto continua a pontuar de maneira intensa a agenda econômica brasileira. Fala-se menos sobre a concessão do “investment grade” e mais sobre as especulações em torno do que muda e sobre as expectativas para o futuro de nossa economia. Natural.
O cultuado jornal britânico Financial Times recomenda cautela em seu editorial publicado na edição de hoje. O jornal lembra que receber o selo de grau de investimento não é certificado de desenvolvimento:
“Afinal de contas, as agências de classificação de risco, como a Standard & Poor´s, simplesmente avaliam a capacidade dos devedores de pagarem suas dívidas. Um grau de investimento torna a dívida do pais mais atraente para grandes fundos de pensão e seguradoras. Não é um certificado de desenvolvimento”
Parece simples e óbvio, mas em períodos de euforia acabamos nos esquecendo justamente do primordial, essencial e acabamos confundindo as coisas. Como a dívida brasileira influencia esse cenário? Por que ela é importante para a economia brasileira?


Dívida pública, o perigo real e imediato


Outra agência que também faz a classificação do risco, a Moody´s, apontou, em seu relatório anual sobre o Brasil, a dívida pública brasileira como um dos principais empecilhos para a melhora na avaliação do rating.
Pelos critérios da agência, a atual nota (Ba1) ainda classifica o país como grau especulativo, categoria que engloba nações de maior risco de crédito na comparação com países de categoria grau de investimento. A dívida pública brasileira chegou a R$ 1,150 trilhão em dezembro, o que representa 42,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas no país.



Continua em Dinheirama

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