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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Caderneta de poupança em tempos de inflação

Caderneta de poupança em tempos de alta inflaçãoTodos já ouvimos algumas frases emblemáticas em nossas vidas, não é mesmo? Algumas, com um sentido super afinado, podem ser atribuídas e usadas amplamente no dia-a-dia. Ao ler um dado divulgado recentemente pelo Banco Central, de imediato lembrei-me de uma dessas frases e fiz um pequeno exercício de imaginação.

“Há males que vêm pra o bem”, conhece? E se pensarmos no contrario, como que imaginando algum bem que se mal empregado se torna mal? A informação do BC dá conta que a caderneta de poupança apresentou saldo positivo em sua captação líquida do mês de maio. Simplificando, entrou mais dinheiro na poupança do que saiu.

Então o brasileiro começou efetivamente a poupar? Sim! Certo, mas o que isso tem a ver com os males ou com algo interessante que mal empregado pode estragar? A notícia, se analisada no contexto geral, é boa, mas podemos também mostra como o brasileiro ainda desconhece o mercado financeiro[bb] e, assim, não busca oportunidades de investir melhor e ter rentabilidades mais atraentes.

A inflação aparece para complicar a equação.
Se você acompanhou o Dinheirama nas últimas semanas, provavelmente percebeu que um tema vem sendo amplamente discutido: a inflação. Para o investidor[bb], ela é um dificultador enorme, pois o obriga a batalhar sempre mais, de forma a vencer o custo de vida.

Com saldo positivo de R$ 1,096 bilhão em maio, e compensando déficit de R$ 1,848 bilhão apurado em abril, a poupança registrou rentabilidade de 0,54%, enquanto a inflação, aqui medida através do IGP-M, chegou a 1,61%.

No acumulado do ano a poupança sustenta uma rentabilidade de 2,9%, enquanto o IGP-M chega a 4,74%. Isso significa que o retorno real da poupança é negativo, já que sua rentabilidade não é suficiente para cobrir a elevação no custo de vida.

Continua em Dinheirama

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