- A previsão para o déficit em transações correntes subiu US$ 9 (N-O-V-E!!) bilhões. Era de US$12 bilhões e passou pata US$21 bilhões.
- Segundo o texto, as altas de juros nas últimas reuniões não inibiram o crédito, que continua se expandindo tanto para pessoa física quanto para jurídica. O BC acha que é um sinal de que há consistência na participação do crédito na economia. Mas, por outro lado, de fato, acostumados que somos a juros altíssimos, pequenas altas acabam não assustando tanto.
- Sobre o cenário mundial, concordam que este momento será de menor crescimento e maior inflação, ou seja, complicado.
- De certa forma, minimizam o impacto da alta das commodities e do petróleo aqui ao falarem que a alta desses preços "segue favorecendo o desempenho das economias dos países produtores, mas, por outro lado, se constitui em fator de pressão sobre o comportamento da inflação e do câmbio, particularmente nas economias da Ásia". Como comentamos hoje mais cedo, as coisas andam difíceis também nos países emergentes do Ocidente.
- O texto reforça a tese de que a atual alta dos alimentos é resultado do maior consumo de comida e da produção de biocombustíveis.
- Lá pro final, na parte com a avaliação do Copom, o texto traz a seguinte afirmação: "o Comitê avalia que, desde a divulgação do último Relatório, o balanço de riscos para a trajetória esperada da inflação tornou-se menos favorável, tanto do ponto de vista dos fatores externos como, principalmente, dos internos." Resumo da ópera: importamos os problemas, eles também passaram a ser nossos.
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