Uma nova realidade?
Se a instabilidade foi a marca registrada nos primeiros seis meses do ano, ao menos tivemos uma boa notícia (ou pelo menos a confirmação de uma nova realidade no Brasil): alcançamos o tão sonhado grau de investimento. O grande problema é que ele chegou acompanhado de inflação e juros mais altos.
Diante deste cenário, a Bolsa de Valores de São Paulo, no primeiro semestre, rentabilidade de 1,77% (Ibovespa). Como comparação, no mesmo período a velha caderneta de poupança valorizou-se cerca de 3%. Mas calma, esse é um retrato da situação, a representação de um fato, não uma comparação justa ou tira-teima entre o melhor/pior investimento.
No mesmo período surgiram opções interessantes de investimentos. Alta de juros são, de uma maneira geral, instrumentos utilizados quando se pretende frear o consumo interno. Ao mesmo tempo, a ação brinda o investidor mais atento com taxas muito mais atraentes.
Que tal levar a dica mais a sério e consultar um pouco o nosso velho conhecido CDB? Que tal investigar melhor e correr atrás de mais informações sobre os títulos públicos, o famoso Tesouro Direto? Afinal, o Brasil é um país considerado confiável (um dos significados da chegada do investment grade).
Minha carteira de ações despencou! E agora?
Se você está vendo seu investimento em ações ruir dia após dia, aceite que esse é o risco tão comentado por especialistas do mercado de capitais. Ao entrar nesse mercado, o investidor deve estar ciente de que altos e baixos o esperam. E que altos e baixos, hora ou outra, acontecem.
No entanto, quem realmente criou uma carteira sólida (leia-se com ativos de empresas bem geridas e de potencial) e investe com certa prudência e inteligência considera o período normal. Como diz Gustavo Cerbasi, crises deveriam ser o alívio de quem realmente sabe investir.
Continua em Dinheirama
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