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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O porquinho



Falei sobre ele no boletim de ontem do CBN Brasil.

Abaixo a coluna que publiquei no Valor Econômico de quarta-feira sobre como conheci o porquinho.

Andrea e Michael Fuller vão ter um bebê no próximo mês. É o primeiro filho do casal, ela brasileira, ele americano, que mora em Nova York. Na próxima sexta-feira, dia 12, dia das crianças, eles vão receber os amigos para um “baby shower”, a versão americana do chá de bebê, uma reunião onde os amigos presenteiam os pais com peças do enxoval da criança que vai nascer em breve.

Na página da loja na internet onde há uma lista de sugestões de presentes para o “baby shower” há diversas alternativas, de mamadeiras e chupetas a fraldas descartáveis. Mas há também o “pig bank”. Um cofre em formato de porco. Quem sonharia em dar um cofre para um bebê que acaba de nascer? Mas há um aspecto que chama ainda mais atenção: o porquinho vem com quatro aberturas independentes para o depósito de moedas. Cada qual tem seu nome: “save”, “spend”, “donate” e “invest”.

Ou seja, a idéia não é apenas a de guardar dinheiro, mas fundamentalmente começar a pensar em orçamento. A criança terá que ao longo da infância e adolescência aprender que precisará guardar dinheiro para emergências (“save”) e investir para metas de longo prazo (“invest”). Mas como a vida não é feita apenas para economizar, ela saberá que parte dos recursos poderá gastar e ainda aprenderá que é necessário partilhar com os menos favorecidos (“donate”). Há versões desse cofre que têm uma abertura específica para economias que visam à universidade (college).
Entre as famílias americanas, portanto, o cofre não é um presente inusitado. Ao contrário, está na cultura ensinar aos filhos coisas básicas como: dinheiro não dá em árvore e é preciso cuidar da própria vida.

Continua em CBN Blog - Mara Luquet

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