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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Fed deve reduzir os juros em 0,50% - e o que isso significa.

O mercado financeiro começou o dia de mau humor. O ìndice Bovespa iniciou a tarde em baixa de 1%, a 58 800 pontos. O mercado está em banho-maria, à espera da decisão a ser anunciada no fim da tarde pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação aos juros.

Na avaliação dos profissionais do mercado, não haverá meio-termo no anúncio de hoje. O que os operadores vão assistir será ou uma injeção de euforia (com uma forte valorização) ou um aprofundamento do pessimismo, com novas quedas significativas. Há três cenários possíveis:

1) o cenário positivo: o Fed reduz os juros em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano. Considerando-se a redução de 0,75 anunciada de surpresa no dia 22 de fevereiro, seria um corte de 1,5 ponto percentual em dez dias. OU seja, uma dose cavalar de afrouxamento da política monetária. Se isso se confirmar, o mercado deverá demonstrar mais um dia de euforia, eventualmente um bom momento para vender ações e reduzir posições. Vale dizer que esse cenário não é o mais provável.

2) o cenário negativo: o Fed reduz os juros em 0,50 ponto percentual, para 3% ao ano. O cenário mais provável, vai indicar um bom alívio para o mercado. O problema é que esse corte de juros já está refletido nos preços das ações. Ou seja, é bem provável que haja novas quedas, seguindo a velha máxima do mercado de comprar tendo em vista as expectativas e vender na confirmação dos fatos.

3) o cenário catastrófico: o Fed reduz os juros em 0,25 ponto percentual, para 3,25% ao ano. Vai indicar que as autoridades monetárias dos Estados Unidos não vêem necessidade de afrouxar muito mais a política monetária e indicará, também, que a economia dos Estados Unidos vai levar mais tempo para retomar seu crescimento. Isso deverá provocar novas e fortes quedas do mercado acionário global.

Qual o cenário mais provável? Na cabeça de vários especialistas ouvidos pelo blog, o mais provável é um corte de 0,50 ponto percentual. A redução vai ajudar a economia e o setor bancário dos Estados Unidos, mas não deverá animar muito os investidores.

A conferir

Blog do Investidor

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